“História de uma Bruxa” | Era uma bruxa que, como é bem natural, de vassoura se movia e, pela calada da noite, só o mocho é que a via. Segundo ele, esta bruxa, à beleza, nada devia: desdentada e resmungona, chapéu bicudo e vassoura, que parecia uma esfregona! Contava pois este bicho… a rondar as casas ela andava. Por certo p’ra castigar alguém, Uma maçã vermelha, um feitiço, Fazer o Mal, nunca o Bem! Os animais comentavam, só uma bruxa podia ser! Nunca ali houvera memória de tanto bicho assustado com esta terrível história. Até a gente lá da terra andava cheia de medo, pelas janelas espreitando, a ver se a bruxa lá vinha; que não viesse, rezando. |
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| | Mas um dia a verdade acabou por se saber. Não era uma bruxa, afinal. Era antes a ajudante do nosso querido Pai Natal! Andava ali pelos céus numa missão importante: a espreitar em cada lar, ver quem mais fome passava, para ao Pai Natal contar. Ela uma lista fazia, do que as gentes precisavam P’ra não viverem tão mal. Depois o seu chefe tratava de lhes dar um Bom Natal! (…) Quando virem uma bruxa a espreitar à vossa porta, tenham, pois, muita atenção. As aparências iludem e há bruxas que não o são … … e têm bom coração! Professora Cláudia Mota |
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